Progcast - Sua Dose Semanal de Rock Progressivo

Gentle Giant II


Dando continuidade aos posts sobre as capas do Gentle Giant…

1974 – The Power And The Glory

O álbum conceitual sobre um sujeito que adentra o mundo da política para fazer algo de bom para o mundo e acaba-se corrompendo tem uma das poucas capas realmente bem desenhadas nessa fase. Consta nos créditos que a capa foi desenhada por “Cream”, mas nada além disso, e as informações são praticamente impossíveis de se encontrar. Mas enfim, a carta imita uma carta de baralho, como se fosse um rei de espadas. Agora, a relação disso com o conceito é muito incerto. Será um valete que se tornou um rei e se corrompeu?

1975 – Free Hand

Se não estivesse creditado que a arte dessa capa foi feita pela própria banda, eu poderia jurar que os responsáveis por essa atrocidade foram os caras da Hipgnosis. Eu realmente não entendo… a mãozinha da Família Adams contemplando um quadro da época em que ela estava presa?

1976 – Interview

Toda banda tem a sua pior capa. Essa é a deles: a definição do título no dicionário, escrita sobre um arco íris? Peloamordedeus…

1977 – The Missing Piece

A capa deste álbum me remeteu aos trabalhos pós-Gabriel do Genesis, sem nenhuma explicação óbvia, mas o sentimento que ela me passou foi bem parecido com o de “Wind and Wuthering”, por exemplo: a solidão, o vazio. Algo interessante a ser citado é que a peça ali da frente, na verdade completa a ilustração da parte de trás, que nada mais é que da testa do clássico gigante.

1978 – Giant For A Day!

Apesar do resultado inacreditavelmente escrot* de tão ruim, eu achei bem… “cômica” a idéia dessa capa. A cara do gigante gentil para você recortar e usar como uma máscara! Com direito a instruções ali no canto para acabar com qualquer dúvida sobre o que aquilo pode significar. Muito bom! Pena que o conteúdo da bolacha não seja dos melhores…

1980 – Civilian

O último álbum da carreira da banda traz uma boa ilustração, até, feita por Nancy Donald e Ginger Canzoneri, representando muito bem o nome do álbum, com milhares de pessoas iguais e sem rosto, indiferentes na multidão. O único porém fica pelo trabalho porquíssimo no logo da banda, que não combinou nada.

Bom, depois disso, todos sabem, a banda encerrou as suas atividades logo após o lançamento, adquirindo o status de Cult para todos os fãs do Progressivo.

Bons sonhos.

Rroio

Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.

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