Progcast - Sua Dose Semanal de Rock Progressivo

Gentle Giant


Uma das lendas mais cultuadas da década de 70, a banda dos irmãos Shulman adquiriu esse status ao lançar 11 álbuns praticamente seguidos um do outro durante a década de 70, exibindo técnica e experimentalismos acima da média, mesmo para uma banda de Rock Progressivo no seu ápice de criatividade.

1970 – Gentle Giant

O debut da banda, lançado em novembro de 1970, quando o cenário inglês estava fervilhando de Rock Progressivo, traz uma daquelas capas icônicas e atemporais, desenhada por George Underwood, digna de figurar ao lado de “In The Court Of Crimson King”, “Dark Side Of The Moon” e “Brain Salad Surgery”, só para citar alguns exemplos. Detalhe que a parte de trás do álbum é a continuação da capa, com o gigante segurando a banda em suas mãos.

1971 – Acquiring The Taste

Gosto, língua, baba. Sacaram? O mais legal é que intriga o que aquela protuberância na parte de baixo pode ser (não lembra… hum… “lábios”?). Mas ao ver a arte completa, podemos ver que é uma maçã…

1972 – Three Friends

 

Primeiro álbum conceitual da banda, “Three Friends” conta a história de 3 amigos (dãã) que seguem rumos diferentes quando crescem. A parte da frente mostra eles representados como basicamente iguais, encarando um ao outro, provavelmente no período da infância. Atrás, porém, representa quando eles já estão adultos, cada um é de uma cor e em suas cabeças cada um tem um desenho diferente, e nenhum olha para o outro de frente. O pássaro, que também ficava entre eles, aparece voando, com algo na boca, talvez representando a união. Muito legal a idéia de Rick Breach.

1972 – Octopus

Considerada a maior obra da carreira da banda, “Octopus” figura até hoje como um dos maiores álbuns do Rock Progressivo. A capa pode ser encontrada no formato UK, desenvolvida por Roger Dean, bem como a americana, por Charles White (clique aqui) e, aquela que, na minha opinião é a melhor entre as três, feita por George Underwood, mas que foi rejeitada pela banda (veja aqui).

1973 – In A Glass House

 

 

 

 

 

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O primeiro álbum após a saída de Phil Shulman marcou uma leve diferença no direcionamento da banda. A capa, desta vez com uma idéia única, trazia um efeito 3-D bem interessante, resultado de duas capas, uma de papel celofane (no vinil) ou com o desenho pintado na própria caixinha do cd (em algumas edições).

Continua na próxima semana, com as capas do álbum “The Power And The Glory”, até o fim da banda, com o seu derradeiro trabalho “Civilian”

Bons sonhos

Rroio

Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.

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