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Álbuns de 2011 “Deixados Para Trás” – Parte 4


A minha intenção era fazer apenas três posts, mas as pessoas me atentaram para diversos outros discos que acabaram ficando de fora dos textos do ano passado, então resolvi fazer mais uma lista (e nada impede que tenhamos mais, certo?) com grandes álbuns de 2011.

 

Agents of Mercy – The Black Forest

Inicialmente um projeto mais intimista e acústico de Roine Stolt (o incansável mastermind do The Flower Kings), acabou se tornando um projeto colaborativo com o vocalista Nad Sylvan, do Unifaun, totalmente Rock Progressivo. “The Black Forest” é o espetacular terceiro disco da dupla.

Arena – The Seventh Degree Of Separation

O supergrupo de Neo Prog formado com ex-membros do Marillion e Pendragon (o baterista Mick Pointer e o tecladista Clive Nolan) foi um dos maiores nomes do estilo durante a década de 90 e chega ao sétimo disco seis anos após a HQ/Opera Prog de “Pepper’s Ghost”.

Black Country Communion – Black Country Communion 2

Mais um supergrupo, que reúne ninguém menos que Gleen Hughes (Deep Purple, Black Sabbath), Jason Bonham (filho de quem?), Kevin Moore (OSI, Dream Theater) e Joe Bonamassa (o grande bluesman da nova geração). Bem direcionado pelo Blues/Hard Rock, o segundo álbum do projeto é tão bem construído quanto o debut.

Black Pyramid – II

Mais uma das grandes bandas de Stoner/Doom surgidas nos últimos anos, além da sujeira e da psicodelia clássica dos estilos, eles tem um approach bem épico nas suas músicas, o que os destaca (e muito) da multidão.

Falconer – Armod

Infelizmente uma banda bem subestimada, o Falconer teve relativo sucesso no início dos anos 2000 quando o Power Metal ainda estava no topo. Sempre muito criativo,  esses suecos eram uma das mais melódicas bandas, mesclando com belíssimas passagens Folk e fugindo um pouco da mesmice do estilo. E essa veia Folk toma a frente em “Armod”, disco belíssimo, cantado inteiramente em sueco.


Obscura – Omnivium

Esse quarteto alemão está recebendo uma boa atenção nos últimos anos pela crítica e pelo público. Pudera, em “Omnivium” eles atingiram uma fórmula que une o Progressivo ao metal extremo de forma incrível, com elementos de Technical Death Metal e Jazz Fusion, sem apelar para a música incompreensiva e exageradamente caótica.


Pendragon – Passion

Um dos grandes nomes do Neo Prog, o Pendragon está conseguindo acompanhar os novos rumos da música e lançar álbuns que não soam datados (muito pelo contrário, soam bem modernos em alguns pontos). “Passion” é o nono álbum dos ingleses e mais uma prova e exemplo de como lançar um disco de Progressivo nos dias atuais.

Septic Flesh – The Great Mass

Uma das bandas mais dramáticas da música extrema, os gregos do Septic Flesh lançaram com “The Great Mass” não apenas o seu melhor disco, mas um dos mais interessantes registros de como a música extrema pode soar belíssima. A presença do coral e da Orquestra Filarmônica de Praga no álbum contribui, e muito, para o resultado final sensacional.

Tengger Cavalry – Cavalry Folk

Uma grata surpresa vindo da China, Tengger Cavalry é um projeto de Folk / Death / Power do músico Zhang Tianran, que gravou simplesmente TODOS os vocais e instrumentos desse disco (com esporádicas participações). O disco duplo “Cavalry Folk” é um dos registros mais interessantes que eu ouvi nos últimos tempos devido a quantidade de detalhes: além das passagens clássicas do Metal, ele se utiliza de sinos de ritual budistas, instrumentos étnicos e “throat singing” (mongóis e tibetanos), que são a maior característica.

Vader – Welcome To The Morbid Reich

A Polônia é um dos maiores celeiros de bandas extremas dos últimos tempos, e ao lado do Behemoth, o Vader é o grande e mais influente nome do Death Metal não apenas daquele país, mas em todo o mundo. “Welcome To The Morbid Reich” é um disco nos moldes clássicos da banda: músicas curtas, extremas, técnicas. Exatamente como se espera e como deve ser.

 

Dark Suns – Orange

Deixei esse disco por último pois ele merece o devido destaque. O Dark Suns é classificado como uma banda alemã de Experimental Post Prog. A verdade é que eles não podem ser definidos dentro de apenas um estilo, já que a música deles não tem limites. É completamente livre. Infelizmente só ouvi “Orange” esse ano, caso contrário teria entrado na minha lista de melhores álbuns de 2011. Se pudéssemos colocar em poucas palavras o que é esse disco, digamos que é o elo perdido entre os melhores momentos de “Heritage” do Opeth e dos “Road Salt” do Pain Of Salvation.

Mais algum que tenha ficado de fora? Deixem nos comentários! =]


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Álbuns de 2011 “Deixados Para Trás” – Parte 4

Tracklist

Lineup

Rroio

Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.

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