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Terminus: Motörhead – “The Wörld Is Yours”


Simples, rápido, sujo, visceral, pesado, clássico e puramente Rock’n’Roll. Introduções para uma banda que está há 35 anos ativa tocando o mesmo estilo se mostram totalmente desnecessárias. Motörhead é um nome completamente auto-explicativo.

Gravado entre fevereiro e julho de 2010, produzido por Cameron Webb, “The Wörld Is Yours” é o vigésimo trabalho da carreira e chega a ser impressionante como as músicas são tocadas com o mesmo vigor e energia dos primeiros trabalhos, afinal de contas, está tudo lá: a voz regada a whiskey e cigarro de Lemmy, que junto com o som do seu Rickenbecker distorcidíssimo são a marca registrada e fazem o groove perfeito para as guitarras gritantes de Phil Campbell e o maluquíssimo Mikkey Dee na bateria. Distribuído pela Motörhead Music/EMI, o álbum não só atingiu os charts ao redor do mundo, como entrou na lista de melhores do ano de diversos artistas consagrados.

E a abertura do álbum com “Born To Lose” mostra que apesar de todas essas décadas, a banda ainda é o carro-chefe do Rock sujo e empoeirado, com uma trilha sonora perfeita para ser ouvida na estrada e conseguir algumas multas. E o pé no acelerador só vai mais fundo ainda com “I Know How To Die” e nas setentistas “Get Back In Line” e “Devil’s In My Hand”, remetendo a sonoridade do grande Chuck Berry, sendo candidatas instantâneas a novos clássicos da banda. Em seguida, “Rock’n’Roll Music” flerta com o Motörhead dos anos 80, enquanto “Waiting For The Snake” é uma mescla ótima entre a sujeira da banda com uma levada mais Blueseira.

“Brotherhood Of Man” é uma grata surpresa do álbum, onde Lemmy engrossa ainda mais a voz, soando basicamente com um gutural bem grave, em uma música mais cadenciada a lá Orgasmatron , uma tendência também presente em “Outlaw” e “I Know What You Need”, que é como se uma música do AC/DC tivesse sido composta pelo Motörhead, com um Phil Campbell inspirado na hora de criar ótimos riffs. O curtíssimo disco de 39 minutos fecha com a festeira “Bye Bye Bitch, Bye Bye”, aquela canção mais solta ainda, com letra sacana e uma levada de puro Rock’n’Roll, provavelmente um ponto alto nos shows.

Aliás, não há como concluir um review de outra forma: É puro Rock’n’Roll. E nada mais.

01. Born To Lose
02. I Know How To Die
03. Get Back In Line
04. Devil’s In My Hand
05. Rock’n’Roll Music
06. Waiting For The Snake
07. Brotherhood Of Man
08. Outlaw
09. I Know What You Need
10. Bye Bye Bitch, Bye Bye

Nota 9


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Terminus: Motörhead – “The Wörld Is Yours”

Tracklist

Lineup

Rroio

Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.

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