Progcast - Sua Dose Semanal de Rock Progressivo

Neo Partus “Deixados Para Trás” 2013 #008


Oliver Kaah – Photosynthesis

Mais um projeto solo, porém aqui por caminhos bem diferentes: Protosynthesis é o segundo trabalho do músico alemão Oliver Kaah, responsável por todos os instrumentos e vozes, com o auxílio de alguns músicos convidados. Caminhando entre o post rock e o black metal (sem cair nos campos do shoegaze), é possível identificar grandes ideias ao longo das seis faixas, tornando o álbum agradável e simples de ouvir, mesmo com uma grande miscelânea de influências.

01. Photosynthesis
02. Dead Leaves
03. Amnesia
04. Refuges
05. Nachtvogel
06. Espirit de Jadis

Nota 3,5/5

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Our Ceasing Voice – That Day Last November

Banda austríaca já na ativa desde 2006, o Our Ceasing Voice segue entre os mais tranquilos post rock, com aquelas boas doses atmosféricas e contemplativas que o estilo proporciona, porém com a adição de passagens grandiosas (boa influência de trilhas sonoras aqui) e vozes que vão desde profundas citações a berros desesperados. Nada totalmente genial ou novo, ainda assim funciona como uma excelente música de fundo em tardes geladas.

01. Afterglow
02. Until Your Chest Explodes
03. One Of These Nights
04. What Used To Be A Battle Song
05. The Anniversary
06. The City That Once Had A Name
07. Jaded
08. Like Wildfire

Sebastian Obermeir – guitarra
Eyup Kus – baixo / violão / vocal
Reinhard Obermeir – guitarra / vocal
Markus Rappold – bateria / sintetizador

Nota 3/5

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Pensées Nocturnes – Nom D’une Pipe

PenseesNocturne

Ao contrário de outras bandas extremas francesas, o Penseés Nocturnes se afasta um pouco do lado do shoegaze e do post black metal, e trilha caminhos um pouco mais ligados ao avant garde. Ou seja, o que podemos ouvir em Nom D’une Pipe, o seu novo trabalho, é um black metal extremamente teatral, com influência de música circense e cabaret, como um perturbador filme de terror neste tipo de cenário inóspito e confuso. Cantado completamente em francês, é mais uma interessante obra da música extrema de 2013, e proporciona uma excelente experiência, principalmente se acompanhada do encarte belíssimo.

01. Il a mangé le soleil
02. Le Marionnettiste
03. Les Hommes à la Moustache
04. Le Berger
05. La Chimère
06. L’Androgyne
07. La Sirène
08. Le Choeur des Valseurs
09. Bonne bière et bonne chère

Vaerohn – vocal / todos os instrumentos

Nota 4/5

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Projected Twin – Earth vs World

Projeto do músico australiano Shaun Holton, o Projected Twin é a sua obra megalomaníaca conceitual, dividida em três partes: a primeira foi lançada em 2010 sob o nome de Earth to World, conceituando-o como um dos mais relevantes nomes da pequena cena prog/pop em seu país. Ainda que atualmente a banda esteja centrada em Dubai, Holton mantém a popularidade, e através do esquema de crowdfunding, conseguiu financiar Earth VS World, a segunda parte desta epopeia. Com elementos de prog setentista, alternativo e prog metal, o novo trabalho continua seguindo os mesmo caminhos mais acessíveis e bem melódicos, sem exatamente grandes novidades ou loucuras musicais.

01. You Threw the Stone
02. The Ritual
03. Divine Intervention
04. Grab On Please
05. Sirens
06. Memo
07. Pain Of A Promise
08. This Cannot Mend

Shaun Holton – vocal / guitarra / baixo
Cat Johns – vocal / teclado
Chris Lau – guitarra / baixo
Luke Whelan – bateria
David Polain – trombone

Nota 3/5

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Psycho Tree – Black January

Novo nome do post rock, o trio Psycho Tree surgiu em 2011 na gélida e distante Sibéria (!), e vem recebendo elogiadas críticas mundo afora por conta do teor altamente improvisado de suas músicas, dando um certo ar de singularidade para cada uma de suas apresentações ao vivo. O disco, Black January, totalmente instrumental, parece ter sido gravado apenas para servir como um guia para todas as extrapolações musicais nos shows da banda – e ainda assim, tem momentos bem agradáveis.

01. Thundercloud
02. Birds Flying Over The Dying City
03. Remember the Ocean?
04. Above the Ground
05. V
06. Gaia
07. Pripyat
08. Snow Horizon

Voodoo – guitarra
Ivan – baixo
Mark – bateria

Nota 2,5/5

Rroio

Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.

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