Progcast - Sua Dose Semanal de Rock Progressivo

“Deixados Para Trás” 2013 #006


Kingcrow – In Crescendo

Banda italiana formada em 1996, o Kingcrow segue a linha menos virtuosa do prog metal, assemelhando-se mais ao lado atmosférico a lá Porcupine Tree do que à escola norte-americana no gênero, como vários nomes têm feito recentemente. Carregado de melodias simples e eficientes, o seu quinto disco de estúdio, In Crescendo, apresenta tendências ligeiramente mais pesadas que os álbuns anteriores, combinando muito bem com o lado mais contemplativo da banda.

01. Right Before
02. This Ain’t Another Love Song
03. The Hatch
04. Morning Rain
05. The Drowning Line
06. The Glass Fortress
07. Summer ‘97
08. In Crescendo

Diego Marchesi – vocal
Diego Cafolla – guitarra
Ivan Nastasi – guitarra
Francesco D’Errico – baixo
Christian Della Polla – teclado
Thundra Cafolla – bateria

Nota 4/5

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Leviathan – The Aeons Torn – Beyond the Gates of Imagination Pt. II

Antes de mais nada, não se confunda: entre bandas ativas ou não, existem(iam) cerca de 15 bandas nomeadas Leviathan no mundo, e a em questão nesse post é uma das alemãs, que pratica uma espécie de progressive melodic death metal. Na realidade, o som apresentado pelo grupo em seu segundo disco, The Aeons Torn – Beyond the Gates of Imagination Pt. II, se difere do usual das bandas do estilo pela forte presença de orquestrações e um instrumental carregado de passagens operísticas, com interessantes mudanças de andamento. Poderia ter maiores variações (principalmente no que diz respeito à voz), mas ainda assim o intrigante instrumental vale uma audição.

01. The Crescent Moon
02. The Rising Darkness
03. The Sacred Fire
04. The Restless Wind
05. Elysium
06. Towards The Storm
07. When Only Despair Remains
08. Last Laugh At My Existence
09. A Symphony For No Tomorrow

Jonas Reisenauer – vocal / guitarra
Tobias Dahs – guitarra
Tom Heinz – baixo
Fabian Gocht – teclado
Tobias Parke – bateria

Nota 3/5

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Light Bearer – Silver Tongue

Lightbearer

Classificar o Light Bearer é uma tarefa no mínimo complicada. Em termos simples, soa como um híbrido fora de controle de post rock, drone, sludge, post hardcore e prog metal, acompanhado de trechos narrados, berros disformes e vozes tranquilas, sobre um conceito nomeado “Æsahættr Tetralogy”, que une todos os seus trabalhos, já lançados ou futuros. Com oitenta e dois minutos de duração (sim, isso mesmo) distribuídos em seis faixas, Silver Tongue transcende rótulos e se revela uma das mais perturbadoras e belíssimas obras de post metal em 2013.

01. Beautiful Is This Burden
02. Amalgam
03. Matriarch
04. Clarus
05. Aggressor & Usurper
06. Silver Tongue

Alex – vocal / narrativas
Joseph – bacteria
Lee – efeitos sonoros / vocal
Jamie – guitarra
Gerfried – baixo / vocal
Matthew – guitarra / piano / vocal

Nota 4,5/5

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Long Distance Calling – The Flood Inside

Um dos maiores nomes no post rock alemão atual, o Long Distance Calling vem dando passos relativamente largos na carreira, principalmente se considerarmos se tratar de uma banda instrumental (na maior parte do tempo), que flutua entre o post rock, o progressivo e o math rock de forma singular. Com turnês ao lado de Katatonia, Swallow the Sun e Protest The Hero nos últimos anos, os alemães chegam ao quarto trabalho, The Flood Inside, que marca uma mudança impactante em sua proposta: a presença de um vocalista como membro fixo, participando ativamente de quatro faixas do álbum. E o mais importante, ao invés de tirar algumas liberdades instrumentais, eles conseguiram equilibrar de forma eficiente a voz com os experimentos musicais, dando mais um passo interessante em sua discografia.

01. Nucleus
02. Inside the Flood
03. Ductus
04. Tell the End
05. Welcome Change
06. Waves
07. The Man Within
08. Breaker

Martin Fischer – vocal / efeitos
Florian Füntmann – guitarra
David Jordan – guitarra
Jan Hoffmann – baixo
Janosch Rathmer – bateria

Nota 4/5

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Maegi – Skies Fall

Maegi é o projeto solo do vocalista / guitarrista / compositor de trilha sonora de jogos de videogame turco Oganalp Canatan, que também faz parte da banda Dreamtone, além de ter trabalhado como engenheiro de som no último álbum do Blind Guardian. E por falar em Blind Guardian, talvez essa seja a maior referência no progressive power metal apresentado em Skies Fall, que se não é exatamente um álbum revolucionário, traz ótimas composições (com um que de nostalgia aos que viveram na época do ápice do power metal na década passada) e participações de Chris Botendahl, Zak Stevens, Tim Owens, e o próprio Hansi Kürsch, em faixas que agregam interessantes elementos da música mediterrânea e efeitos eletrônicos.

01. Skies Fall
02. No Response
03. Communications Breakdown
04. Take No Prisoners
05. Hide and Seek
06. Those We’ve Left Behind
07. A Different Fate
08. The Resistance
09. Demise of Hopes
10. In Silence

Oganalp Canatan – vocal

Damla Özdemir – vocal
Bulutay Güneş – vocal
Ozan Alparslan – teclado
Semih Örnek – bateria
Can Dedekargınoğlu – baixo
Onur Özkoç – guitarra
Jerry Outlaw – guitarra
Zak Stevens – vocal em “Communications Breakdown”
Tim “Ripper” Owens – vocal em “Demise of Hopes”
Chris Boltendahl – vocal em “Skies Fall”
Hansi Kürsch – vocal em “Those We’ve Left Behind”

Nota 3,5/5

Rroio

Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.

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