Progcast - Sua Dose Semanal de Rock Progressivo

Imago: URIAH HEEP!!!


1970 – Very ‘Eavy, Very ‘Umble

Começando as bizarrices e considerando que o primeiro álbum dificilmente tem alguma capa digna de nota (90% são de horríveis a bisonhas), o URIAH HEEP!!! não foge muito disso. Talvez para cortar custos e todo aquele papinho, a banda tenha resolvido colocar uma foto de David Byron esporreado com teias de aranha… vai entender. A versão americana, pra variar um pouco, tem uma capa alternativa com um verme evil mitológico, no melhor estilo livros
antigos, aproximando mais do clima letárgico que tanto as letras quanto a imagem da banda trouxeram.

1971 – Salisbury

Um álbum mega épico e com um certo clima de guerra contemporâneo, “Salisbury” é uma referência a um campo localizado em Whitshire, na Inglaterra, onde são realizados testes com tanques (veículo na capa é um Chieftain). A capa da versão americana, novamente foi lançada diferente, com um morcego gigante e deformado, talvez uma referência à música “Bird Of Prey”.

1971 – Look At Yourself

Na boa, VAI TOMAR NO C*! A banda lança os dois primeiros álbuns com capas maneiríssimas (se considerar a versão americana do primeiro) e depois vem com essa palhaçada de capas pseudo-psicodélicas… ah, façam-me o favor… E de quebra ainda tem uma versão alternativa, o que torna difícil decidirmos qual é a PIOR!

1972 – Demons And Wizards

Provavelmente um dos álbuns mais influentes para o Heavy Metal e para o Power Metal no final dos anos 80/início dos anos 90, “Demons And Wizards” foi o primeiro álbum com a arte do monstro Roger Dean, que de sacanagem, escondeu vários desenhos de órgãos genitais masculinos e femininos no desenho. Procurem aí…

1972 – The Magician’s Birthday

Novamente trabalhando com Dean, a banda entrega um álbum conceitual baseado em uma historinha/viagem/delírio escrita por Ken Hensley, com direito à magos, mulheres-aranha e que termina em uma festa de aniversário (a melodia que cantamos em todas as festinhas no mundo real, inclusive, é tema de improvisação na faixa título…). As cores da capa, por outro lado, são de uma agressão no saturation inacreditável… um vinil que realmente chama a atenção.

1973 – Sweet Freedom

Sério… quando você assina com uma major como a Warner Bros, porque diabos lançar um álbum com uma capa ESCROT****MA dessas? Vacilo forte.

1974 – Wonderworld

Enquanto a capa anterior é horrível, essa aqui chega a ser cômica e sem uma significância ou relação bem feita com o conceito, até porque estatuetas de mármore icônicas da Grécia antiga de cada um dos membros não tem nada de maravilhoso. Só é triste ao pensar que Roger Dean poderia ter feito uma capa muito inspirada (a exemplo das do Yes) com esse nome…

Rroio

Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.

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