Progcast - Sua Dose Semanal de Rock Progressivo

Jethro Tull II – A flauta do Leprechaun maluco… with lasers


1973 – A Passion Play

O negativamente famoso album conceitual do Jethro Tull, “A Passion Play” conta a história de um sujeito na vida após a morte tendo como fundo um teatro/casa de shows, como mostrado na capa, junto com a bailarina from hell. Podemos notar algumas coisas que influenciaram até o Opeth algumas décadas seguinte (tente olhar para a capa por muito tempo… DUVIDO!).

1974 – War Child

Supostamente, a idéia inicial desse álbum era ser um filme, porém a idéia não vingou e o álbum foi reduzido de duplo para 10 canções curtas e quase com cara de single. O conceito por trás fala deu m garoto que encontra Deus, São Pedro e Lúcifer (meio Auto da Barca do Inferno, ahn?), meio calcada em humor negro. A capa com suas cores invertidas lembra vagamente o que seria usado em excesso uma década mais tarde: os néons. Fora, isso, não tem absolutamente NADA de interessante.

1975 – Ministrel In The Gallery

Como o próprio título sugere, “ministrel’s gallery” ou, em uma tradução mais grosseira, a galeria do menestrel, é uma espécie de estrutura arquitetônica em que os músicos eram colocados em castelos ou casas bem grandes alguns séculos atrás, para que ficassem tocando de forma bem discreta para o público. Um irmão mais velho dos palcos de hoje, que aparece na capa do álbum, junto com pessoas que parecem estar em uma mistura de dança e briga, cuidadosamente assistida por um macaco e um jacaré. Chá de cogumelo rolando solto nessa época.

1976 – Too Old To Rock’n’Roll, Too Young To Die

Mais um álbum conceitual, desta vez com Ian Anderson chegando quase ao ápice da loucura, em uma história sobre um músico que não consegue atingir o sucesso, mas ganha uma fortuna em um daqueles famosos quis-shows de televisão. Porém, como o mundo estava em constante mudança, ele não sabia como gastar o seu dinheiro e resolve cometer suicídio. Após um EPIC FAIL, ele entra em coma e acorda décadas depois, quando graças a um programa de reconstituição da pele, ele aparente ser 20 anos mais novo e, coincidentemente, a sua música é exatamente o que estava fazendo sucesso então. Muita coisa? Sim, até mesmo porque essa história só é compreensível graças ao encarte que vem junto com o disco e conta a história em forma de história em quadrinhos. Bem interessante a idéia, mas a capa não deixa de ser bizonhíssima, mesmo com o traço quadrinista.

Semana que vem, chegamos na fase em que Ian Anderson realmente toma conta da banda e lança a famosa trilogia Folk.

Rroio

Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.

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