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Fates Warning: Artes sem saída… II


1991 – Parallels

Mais um dos maiores e bem sucedidos álbuns da história do Power Metal, “Parallels” ajudou a definir alguns modelos que viriam a ser seguidos pelas bandas do estilo com o passar dos anos, como os títulos das músicas, um clima mais carregado, e a capa (esse estilo era bem comum na década de noventa no geral), que retrata muito bem as letras um tanto quanto negativas e reflexivas desse disco. O clima de “fim” aparece praticamente como um tema central, com o velho moribundo (o mesmo da capa anterior? E a estátua ali?), o relógio marcando 11 horas (“The Eleventh Hour”) e a garotinha olhando impotente (“We Only Say Goodbye” – ou teria algum sentido mais espiritual?).

1994 – Inside Out

Aí você vai, tira uma boa grana do seu orçamento, liberado pela gravadora e contrata o Hugh Syme, renomado artista responsável pelas ótimas capas do Rush. E ele te entrega ISSO. Ok, talvez a idéia de recortar as letras ali para formar o título do disco tenha sido inteligrnte, mas fora isso… Não a toa, foi a última colaboração com o Fates Warning.

1997 – A Pleasant Shade Of Gray

Pra quem acusava o Fates Warning de ter ficado muito Pop nos dois últimos discos, eles resolveram chutar o pau da barraca nesse álbum e lançaram uma faixa completamente Progressiva, de quase 56 minutos, dividida em 12 partes, com muita influência de Rock Progressivo e New Age, que dão um clima bem atmosférico e inédito no som deles. Apesar da montagem da capa meio esticada e esquisita, a utilização de imagens contemplativas e das cores ficou muito interessante na obra como um todo.

2000 – Disconnected

Outra capa icônica do Prog Metal, ela retrata muito bem como algumas coisas acabam separando as pessoas (daí o título do disco): tecnologia, modernização, poluição, internet, blá blá blá. Interessante que era uma crítica social de DOZE anos atrás (sim, faz bastante tempo) e continua atual (e pior) até hoje.

2004 – FWX

O último álbum do Fates Warning (enquanto o legendário novo disco é empurado há alguns anos), traz o óbvio título de “X” (é o décimo trabalho), com uma capa bonita e completamente sem sentido, como se espera. Talvez aquele casal de velhinhos sentados em suas cadeiras de praia esteja esperando o furacão atingir o X no campo?

Rroio

Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.

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