Ego Trip – Os TOP 100 álbuns: Lado C – Thrash Metal
Saindo de novo das áreas do Progressivo e caminhando em direção a brutalidade….
Annihilator – All For You
Jeff Waters e o Annihilator sempre viveram meio que a sombra dos grandes nomes do Thrash americanos e alemães, e mesmo com momentos bem mais criativos e divertidos que a maioria deles, nunca chegaram a atingir o panteão do estilo. Apesar de ser um tirano dos mais malditos, Waters é um dos melhores guitarristas do estilo, transformando os álbuns da sua banda em muito além do que peças de Thrash, levando-os a lugares mórbidos, modernos, sem perder a veia clássica. “All For You” foi o responsável pela estréia do garoto vocalista Dave Padden, que já ocupa o posto há 8 anos, apesar da reclamação de uns fãs mais cricas, que acusam o Annihilator de ter virado uma banda de Metalcore. Open your minds, Thrashers!
Susperia – Attitude
O Susperia é praticamente uma banda incategorizável, mas como a sua veia mais forte é o Thrash, coloco-a aqui. Apesar de praticamente desconhecida por aqui, os seus discos são itens únicos, uma sonoridade que transita entre o Death e o Black Metal, mas centrado em um Thrash Metal Melódico. Infelizmente eles não caíram nas graças do povo ainda, mas com os vocais de Athera e a agora entrada de Mustis (ex-Dimmu) nos teclados, os holofotes se voltem um pouco para esses caras. “Attitude” é o álbum de 2009 e é o trabalho mais diversificado deles, passando por coisas até inimagináveis, como Hard Rock e música Pop.
Nevermore – Dead Heart In A Dead World
Se existe uma banda que pode definer o Thrash Metal moderno, é o Nevermore. Goste ou não da controversa voz de Warrel Dane, o trabalho desses americanos de Seattle é único: uma carreira até então em constante evolução, e “Dead Heart In A Dead World” é o patamar mais alto que a banda chegou, o ápice onde permanecem até hoje…. ou não. Com a saída de Jeff Loomis e Van William, a banda que nunca havia sofrido uma baixa nas suas estruturas perde metade do line-up. Difícil pensar em como eles continuarão…
Kreator – Enemy Of God
Ao contrário de outras bandas da mesma época, o Kreator teve uma década de 90 que não foi de toda ruim e, o mais importante, conseguiu agregar elementos dessa fase “menos boa” ao Thrash Metal de outrora, criando um som bem diferente. Se “Violent Revolution” foi um disco de volta às raízes, foi com “Enemy Of God” que a patota de Mille Petr00zza redefiniu todo um estilo.
Pantera – Reinventing The Steel
Tirando os 4 primeiros álbuns mediocre do Pantera (sim, eu já os ouvi, não to pagando de true), o resto da sua discografia nem precisa ser comentada. Mas “Goddamn Electric” e “Revolution Is My Name” são as favoritas, logo…
Metallica – Ride The Lighting
Sabe aqueles momentos que mudam a sua vida pra sempre? Lembro até hoje quando os acordes de “Fight Fire With Fire” começaram a rolar de dentro do aparelho de som e riffs sujos eram lançados em uma velocidade impressionante. Quando só se ouve Queen e Deep Purple, um álbum como “Ride The Lighting” impressiona MUITO.
Megadeth – Rust In Peace
Quando eu era um fã mais insuportável de Metallica, este era o único disco do Megadeth que eu gostava. Hoje, mesmo reconhecendo vários highlights na carreira do Pato Mustaine, “Rust In Peace” continua como um dos meus álbuns favoritos do estilo, afinal de contas, ele é basicamente um The Best Of dos caras.
Testament – The New Order
Chuck Billy é, de longe, o melhor vocalista de Thrash nos anos 80, e a dupla de guitarristas Eric Peterson e Alex Skolnic é até hoje uma das mais bem entrosadas e técnicas. “The New Order” foi escolhido por simplesmente ter a minha música favorita: “Disciples Of The Watch” (OBEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY!! XD).
Anthrax – We’ve Come For You All
Tenho que admitir que só gosto do Anthrax com John Bush nos vocais e estou meio apreensivo para ouvir o novo disco com Belladonna. Por outro lado, “We’ve Come For You All” na minha opinião é de longe o melhor trabalho dos caras, um equilíbrio perfeito entre Punk, Hardcore, Thrash e Heavy Metal, colocando esse disco entre os meus favoritos at-all.
Slayer – World Painted Blood
Fiquei um bom tempo pensando qual disco do Slayer eu escolheria: o desespero raivoso de “Reign In Blood” ou o desespero raivoso de “World Painted Blood”. Optei pelo álbum mais recente pelo simples motivo que ele consegue transportar o ouvinte para outras áreas, sem sair da brutalidade, prendendo a cada mudança de andamento e solos ensandecidos.
Os TOP 100 álbuns: Lado C Ego Trip
Tracklist
Lineup
Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.