Progcast - Sua Dose Semanal de Rock Progressivo

Ego Trip – Os TOP 100 álbuns: Lado D – MeloDeath


Avatar – Avatar

Existem umas 500 bandas chamadas “Avatar” ao redor do mundo. Essa especificamente é a sueca, que mistura ao MeloDeath elementos de Metalcore, Hard Rock, Heavy Tradicional e Power Metal. Esse terceiro disco, de 2009 chega a ser um absurdo, tamanha a variedade e o nível do disco.

 

Suidakra – Caledonia

A banda capitaneada por Arkadius (Suidakra, Arkadius… sacaram?) mistura muito bem o MeloDeath com músicas folclóricas, instrumentos malucos e tudo que o Folk Metal tem. Apesar de ter começado bem Black Metal, na época de “Caledonia”, a banda moldou o seu som bem diferente e chegou ao ápice da criatividade, estágio no qual se mantém até hoje.

 

Arch Enemy – Rise Of The Tyrant

 

Apesar de o ultimo álbum do Arch Enemy não ser lá aquelas coisas e alguns fãs mais nervosinhos acharem o mesmo de “Rise Of the Tyrant”, este disco é o mais equilibrado na minha opinião, com boas sacadas melódicas e aquele MeloDeath bem característicos. Esse álbum é o meu favorito, pois acredito que nele se encontra o trabalho mais inspirado dos irmão Michael e Christopher Amott, de longe uma das melhores do Rock/Metal atual. E além de tudo, tem “The Day You Died”, a minha favorita deles.

 

Dark Tranquillity – Fiction

O maior expoente do MeloDeath sueco experimentou sutilmente ao longo de toda a sua carreira com vários direcionamentos. E “Fiction”, o álbum de 2007 é basicamente um resumo de tudo que os caras já fizeram: vocais limpos, rasgados, guturais, passagens cadenciadas, brutais e soturnas, sempre da forma mais técnica (sem contar as letras, Mikael Stanne tava descontrolado nessa).

 

Scar Symmetry – Holographic Universe

Não sou um daqueles sujeitos que acham que a banda acabou após a saída de Christian Alvestam (ao meu ver, os dois novos vocais – Lars Palmqvist e Roberth Karlsson – cumprem muito bem a função), é inegável que “Holographic Universe” é o ápice criativo da banda, tanto liricamente quanto instrumentalmente. Estes temas físicos, quânticos-filosóficos e tal se equilibraram perfeitamente com a sonoridade bem… mecânica da banda.

 

In Flames – Reroute  To Remain

Apesar de esse álbum ter marcado a mudança de direcionamento do In Flames para algo mais… er… modernoso/Americano (?) e o vocal de Anders Fridén não ser um dos meus favoritos, tenho que dar o braço a torcer: esse álbum representa como o MeloDeath americano deveria soar.

 

Amorphis – Silent Waters

Mais uma banda que começou com o pé no Death mais clássico e hoje em dia tem uma sonoridade simplesmente única, misturando elementos de Prog Rock e Folk finlandês. Nesse disco, aliás, as músicas são todas (mais uma vez) baseadas em poemas antigos daquele país e tem algumas das mais belas músicas dos caras e uma das melhores artworks.

 

Soilwork – Sworn To A Great Divide

 

O Soilwork é a banda mais modernosa entre todas (mais do que o próprio in Flames), e “Sworn To A Great Divide” é de longe o momento em que eles atingiram o equilíbrio que faltava um pouco nos álbuns anteriores. Mas de longe, o desempenho de Bjorn Strid é a melhor de toda a sua vasta carreira.

 

Hypocrisy – The Arrival

Peter Tägtgren é o maior ícone da música extrema sueca. Além de ser o dono do Hypocrisy, uma das mais caóticas bandas de “Melo”Death, o cara é um dos maiores produtores do Metal hoje em dia, além de ter o mega conceituado The Abyss Studio. Na verdade o álbum mostra bem como a banda manteve um direcionamento cada vez mais melódico, com aqueles temas alienígenas, mas ainda muito mais pesado e destruidor que as outras da mesma época.

 

The Haunted – The Dead Eye

O mais interessante desse “movimento” sueco, é que apesar de as bandas terem tido um começo relativamente parecido, cada uma buscou a sua identidade própria, bem diferente. O The Haunted, por sua vez, começou a utilizar elementos de Thrash, Groove e, o mais importante, ótimas doses de Hardcore no seu som. Além disso, os vocais insanos de Peter Dolving são uma marca registrada. Ainda que o som tenha começado a ficar meio… soft nos últimos álbuns, “The Dead Eye” foi o começo desse flerte meio melódico e é uma confusão fortíssima para os mais despreparados.

Ainda falta 60, vamos lá!


Warning: Undefined array key 1 in /Users/rhamses/Local Sites/progcastcombr/app/public/wp-content/themes/progcast/single.php on line 131
Ego Trip – Os TOP 100 álbuns: Lado D – MeloDeath

Tracklist

Lineup

Rroio

Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *