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Ego Trip – Os TOP 100 álbuns: Lado G – Metalcore


Olha só, não fiquem nervosas…

Killswitch Engage – Killswitch Engage II

O Killswitch Engage sempre foi uma banda for a da tendência principalmente pelos vocais diferenciados de Howard Jones, que investia em timbres mais graves e guturais, fugindo um pouco das vozinhas de adolescente atutotunadas que muitas bandas investem. Fora isso, o instrumental da banda também sempre foi impecável e as letras também saiam do óbvio (na época), influenciando muitas bandas que se formaram nas levas seguintes do estilo. Fiquei com bastante dúvida na hora de escolher um álbum deles, principalmente porque também gosto muito do “The End Of Heartache”, mas acredito que foi com o segundo auto-intitulado que eles mostraram que mesmo após a estagnação do estilo, ainda se mantém fortes na cena.

Trivium – The Crusade

O Trivium é considerado uma das maiores bandas da nova safra e alguns mais empolgadinhos inclusive consideram-nos uma banda que substituirá os medalhões de hoje, como Judas Priest, Black Sabbath, blá blé bló. Exageros a parte, Matt Heafy e seus amigos definitivamente já mostraram toda a sua qualidade musical nos 5 álbuns lançados até hoje e já tem a sua legião de fãs (no qual me incluo). O dinamismo que os seus álbuns tem é o maior responsável por isso, já que nenhum se parece com o outro e aparentemente eles são uma banda em constante experimentação (ainda que de forma sutil), e, “Crusade” pode ser considerado o disco mais “Heavy Metal” deles, com poucas passagens e vocais exatamente Metalcore (ainda que a influência ainda esteja lá), e investindo mais nas melodias. E nesse álbum tem a minha música favorita deles, que é “Tread The Floods”.

Avenged Sevenfold – Avenged Sevenfold

Tá tá, podem continuar nas suas eternas discussões se Avenged Sevenfold é Metalcore ou não. Na realidade nem eu mesmo acredito que eles sejam, mas essa categoria era a que eles se encaixavam melhor. Anyway, apesar da implicância que o público metalhead mais true from hell tem com eles, considero-os uma das bandas mais divertidas do cenário atual, onde começavam a reinar cada vez mais bandas em busca da supremacia técnica, letras depressivas e pseudo-reflexivas, e que esqueciam do maior propósito que era a diversão. Apesar de todas as tragédias, e de “Nightmare” ser um álbum com ótimas músicas, é no auto-intitulado que a banda atingiu sua maturidade musical e firmou os pés como uma das maiores revelações do Rock nos últimos anos.

Sonic Syndicate – Only Inhuman

 

Mesmo tendo começado a carreira como uma banda mais puxada para o MeloDeath (afinal de contas, são suecos, ora bolas), a veia mais Metalcore foi ficando cada vez mais aflorada e hoje em dia está mais para um Pop/Eletrônico com Metalcore do que qualquer coisa. Porém, o segundo disco deles, ainda com a formação original, “Only Inhuman” foi o responsável por tornar esses sujeitos famosos para o mundo, graças a Nuclear Blast, e tem um trabalho vocal muito interessante, usando bem os dois vocalistas.

Five Finger Death Punch – War Is The Answer

Ok, mais uma da lista que provavelmente não é tão Metalcore assim, mas vamos lá. Se o primeiro álbum deles continha apenas alguns elementos de Metalcore, em “War Is The Answer” temos apenas alguns sopros fracos aqui e acolá, já que a veia Heavy Metal dos membros da banda está mais do que aflorada, incluindo até um cover do Bad Company. Mais uma que consegue trazer um diferencial no seu vocalista, Ivan Moody, que prefere cantar em vez de berrar ensandecidamente a música inteira.

All That Remains – Overcome

E falando em berros ensandecidos, o All That Remains é uma banda que conseguiu fugir disso (nos primeiros discos eles também eram mais MeloDeath… e são americanos), investindo pesadamente nos vocais limpos, por sugestão do guitarrista do Killswitch Engage, Adam Dutkiewicz, que produziu todos os discos anteriores a este. Apesar de criticado por algumas pessoas por ser mais… hum… comercial, “Overcome” apresenta um dinamismo e melodias não vistos nos outros álbuns até agora.

As I Lay Dying – The Powerless Rise

Uma das bandas mais caóticas do estilo (nem tanto peso, mas é caótico), e um dos grandes pilares do estilo, o As I Lay Dying ajudou a moldar o estilo desde o final da década de 90 e hoje já pode ser considerado influencia pra muitas novas bandas. Escolhi esse álbum simplesmente por ter a minha favorita deles: “Anodyne Sea”.

Protest The Hero – Kezia

O Portest The Hero também é outra banda que sempre ficou além das curvas tendenciosas, criando uma identidade bem própria, ainda que seus álbuns sejam relativamente diferentes entre si. Esse álbum foi um dos que me fizeram começar a interessar pelo estilo, que até então eu achava muita barulheira sem sentido.

Atreyu – Lead Sails Paper Anchor

Confesso que não conhecia o Atreyu até… pouco mais de um mês atrás, e bastou um disco pra me fazer viciar na banda. Até onde descobri, a trajetória deles também passou de um som mais pesado e Metalcore para algo mais puxado para o Heavy Metal e Rock n’ Roll. Entre todos os discos esse aqui contém uns lances bem clássico que ficaram muito bem encaixados no som deles, e é mais uma banda que sabe utilizar bem dois vocalistas.

Textures – Silhouette

Ah, o Textures. Uma das bandas que mais me surpreende a cada disco lançado. A sua mistura inicialmente inconcebível de Metalcore, Jazz, Progressivo e trocentas outras coisas gera cada vez mais músicas diferenciadas e criando um som singular e praticamente inigualável. “Silhouettes” é o terceiro disco deles, quando começaram a investir em boas mudanças de andamento, vocais limpos e até a entrada de um sujeito responsável pelo sintetizador.

 

Essa é uma lista bem controversa… faltam só 20!


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Ego Trip – Os TOP 100 álbuns: Lado G – Metalcore

Tracklist

Lineup

Rroio

Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.

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