Progcast - Sua Dose Semanal de Rock Progressivo

Ego Trip – Os TOP 100 álbuns: Lado E – Mainstream Rock/Metal


Preparados para tacarem pedras em mim? Vamos lá!

Slipknot – All Hope Is Gone

 

Para os fãs mais true-from-hell-com-cara-de-mal, talvez o Slipknot seja uma das poucas bandas que eles consigam ouvir (de preferência em segredo, quando não tem ninguém por perto), talvez pela ótima influência da música extrema que eles sempre demonstraram, além de letras bem peculiares. Hoje em dia, o Slipknot é uma banda muito mais completa e criativa do que no seu ápice comercial (do primeiro álbum e “Iowa”), e se o “Vol 3” trazia alguns sinais disso, “All Hope Is Gone” é uma perfeita demonstração de como eles conseguem fugir da brutalidade, do New Metal e da mesmice que assola as rádios, e ainda manter o nível da qualidade lá em cima.

 

Nickelback – All The Right Reasons

Ok, muita gente fala que os canadenses do Nickelback são um bando de pré-fabricados, ditados pelas regras da indústria e blá blé bló. Eu me pergunto se essas pessoas já tiveram a oportunidade de sair por uma estrada no domingo ouvindo esse disco em questão. Mesmo que você seja um fã chato de Black Label Society e ZZ Top, ele pode trazer ótimas surpresas.

 

Red Hot Chili Peppers – By The Way 

Não tenho certeza se o Red Hot se encaixa exatamente nessa categoria, mas se eu gosto pra caramba do trabalho de Flea e cia, é porque ouvi incessantemente os singles nas Rádios Rock da vida, muito tempo atrás. Apesar de “Blood Sugar Sex Magic” e “Californication” não ficarem muito atrás, acho que em “By The Way” é que eles cumpriram seu maior objetivo: um disco onde todas as músicas tem qualidade e ainda mantém um forte apelo comercial.

 

Poets Of The Fall – Carnival Of Rust

 

Provavelmente poucos conhecerão essa banda: O Poets Of The Fall vem da Finlândia e apesar de praticamente desconhecidos por aqui, são bem famosinhos na sua terra natal. “Carnival Of Rust” é o seu segundo álbum, e tem um feeling bem diferente das bandas mais pops americanas (e em alguns momentos, muito mais experimental e interessante).

 

Foo Fighters – Echoes, Silence, Patience & Grace

 

Alguns mais afoitos podem discordar, alegando que esse disco simplesmente não tem nada a ver com o Foo Fighters de outrora. Pois bem, é exatamente por isso que é o meu favorito. Não que eu não goste dos outros (muito longe disso, aliás), mas a carga emocional que o maluco do Dave Grohl colocou na interpretação das músicas desse disco está muito acima do apresentado anteriormente. É um álbum reflexivo, que deve se parar e apreciar devidamente.

 

Linkin Park – Hybrid Theory

 

Se “Minutes To Midnight” e “A Thousand Suns” são discos experimentais do Linkin Park, um flerte com estilos inesperados, foi apenas graças a “Hybrid Theory” que eles chegaram aonde estão. Talvez um dos melhores debuts de todos os tempos, certa vez um conhecido definiu muito bem esse álbum: “Ele explica muito bem porque eles eram os mais famosos da época”.

 

Disturbed – Invincible

Uma banda que aproveitou o embalo das bandas de New Metal lá pelo começo dos anos 2000, o Disturbed sempre misturou de uma forma única uma levada mais grooveada e rap, aliado ao Heavy Metal, além dos ótimos vocais de David Draiman. “Invincible” é o ápice da banda, ainda que mantenha o mesmo estilo dos anteriores… afinal de contas, é a marca registrada deles…

 

System Of A Down – Mesmerize

Uma pena o SOAD não ter falado nada sobre um álbum novo até agora, até porque, do jeito que as coisas andavam antes do hiato, os próximos trabalhos poderiam ser absurdos criativos. “Mesmerize”, ao lado de “All Hope Is Gone”, são alguns dos melhores discos lançados na década passada, na minha opinião.

 

Alter Bridge – One Day Remains

 

Sempre gostei bastante da voz do vocalist Scott Stapp e das músicas mais famosinhas do Creed, mas admito que geralmente não conseguia ouvir um disco inteiro. Quando eles deram uma pausa lá por 2004 e saiu o primeiro disco do Alter Bridge a surpresa foi bem grande. Já que a voz do grande Myles Kennedy combinou certinho com o instrumental feito por Mark Tremonti, dando até a possibilidade de novas nuances, já que ele é bem mais versátil que Stapp.

 

P.O.D. – Satellite

Sempre que ouço esse disco, lembro de quando passava horas a fio na frente do rádio, só esperando para ouvir “Youth Of The Nation”, música que marcou realmente a minha adolescência (sim, é meio que uma cópia de “Another Brick In The Wall”, mas ok!). Mas além disso, o disco inteiro é muito bom, diferenciando-se das outras milhares de bandas que surgiam a rodo na época, trazendo elementos de Reggae muitíssimo bem encaixados e um lado melódico muito mais aflorado.


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Ego Trip – Os TOP 100 álbuns: Lado E – Mainstream Rock/Metal

Tracklist

Lineup

Rroio

Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.

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