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Álbuns de 2011 “Deixados Para Trás” – Parte 2


Fleshgod Apocalypse – Agony

O Fleshgod Apocalypse é uma das mais impressionantes e singulares bandas surgidas nos últimos anos, direto da Itália. Misturando Brutal / Technical Death Metal com arranjos sinfônicos e orquestrais, a banda não só vem construindo uma identidade incrível, como parte na frente e em “Agony” catapulta um estilo que pode muito bem se tornar referência daqui uns anos.

HateSphere – The Great Bludgeoning

Esses dinamarqueses vem lançando álbum atrás de álbum desde que iniciaram suas atividades em 2001, mas infelizmente ainda continuam bem desconhecidos por aqui. Talvez a mescla de Thrash e Death metal com generosas pitadas de Hardcore tenha se estagnado um pouco, mas de forma alguma esse sétimo álbum da carreira dos caras soa maçante. Pedrada atrás de pedrada, alguns mais polêmicos chegaram a dizer que é o álbum que o The Haunted sempre quis fazer. Aí já é injustiça…

Insomnium – One For Sorrow

Poucas bandas tem uma discografia tão consistente quanto o Insomnium. Esses finlandeses chegam ao quinto álbum, novamente com aquele MeloDeath gélido que só os finlandeses conseguem fazer, mas agora ainda mais arrastado e soturno, colocando um pé no Doom Metal de forma incrível.

Kamchatka – Bury Your Roots

Mais uma das bandas fortemente influenciadas pela sonoridade sessenta e setentista, o Power trio sueco do Kamchatka chega ao seu quarto álbum trazendo mais do Blues/Stoner Rock com generosas doses de psicodélico. Pra quem já fez um furo nos discos do Ghost, Graveyard, The Devil’s Blood e Witchcraft, “Bury Your Roots” pode ser uma ótima pedida.

 

 
Leprous – Bilateral

Excêntrico, viajado, complexo, sem o menor sentido. Essas são algumas classificações que podemos dar para o Leprous, grupo norueguês de Prog Metal, e o seu segundo álbum “Bilateral”. Esse disco ficou nas primeiras posições no Top 100 do ProgArchives e é, no mínimo, espetacular.

 

Maestrick – Unpuzzle

A expectativa em torno do lançamento do debut dos Maestrick era grande. O trabalho de divulgação feito pelos brasileiros foi muito bem feito, e não a toa: a impressionante obra conceitual entra fácil como um dos grandes discos nacionais de 2011.

Massahara – Massahara

Mais um trabalho nacional, o Massahara é uma banda paulistana que também bebe bastante na sonoridade setentista, pegando bastante coisa do Black Sabbath, Captain Beyond e Deep Purple, com passagens psicodélicas das mais viajadas.

Mr Big – What If…

Ok, teoricamente esse álbum foi lançado nos limites de 2010, mas vamos considerá-lo como lançado em 2011, pois vale à pena. O primeiro álbum da banda que ficou conhecida mundialmente por causa dos hits farofentos “To Be With You” e “Wild World” depois de 10 anos, e o primeiro com o lendário guitarrista Paul Gilbert desde 1996, só por esses fatos já valeria como marco. Mas o Hard Rock técnico e melódico dos caras continua com a mesma qualidade de sempre, com aqueles toques modernos muito, mas muito bem vindos.

Nightrage – Insidious

O projeto MeloDeath do grego Marios Iliopoulos sempre figurou como um dos nomes do 2º Batalhão do MeloDeath sueco (ficando atrás apenas dos grandes e fundadores do estilo), graças a dose extra de agressividade e técnica que os seus álbuns traziam. “Insidious” mantém a mesma linha de sempre e considerando que é o Nightrage, o resultado é certeiro.

Pentagram – Last Rites

Uma das bandas mais Cult da história do Heavy Metal, pouca gente sabe, mas o Pentagram é um dos alicerces do estilo clássico na terra do Tio Sam (que junto com Saint Vitus e Trouble são os três “discípulos americanos do Black Sabbath”). Desde 1971 na ativa, o primeiro trabalho só veio 14 anos depois, e em meio a idas e vindas, a banda chega ao sétimo álbum ainda capitaneada pelo vocalista Bobby Liebling. E convenhamos, é mais um disco espetacular.


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Álbuns de 2011 “Deixados Para Trás” – Parte 2

Tracklist

Lineup

Rroio

Viking oriental colecionador de discos, músico frustrado e um eterno incansável explorador dos mais obscuros confins do mundo da música.

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